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Pensão por morte: todos os detalhes sobre esse benefício.

Foto do escritor: Daiane da RosaDaiane da Rosa

Perder um ente querido é um desafio emocional, e entendemos que, nesses momentos, compreender seus direitos é crucial. Em nosso novo artigo, abordamos de forma abrangente a Pensão por Morte, oferecendo informações valiosos para que você possa tomar decisões e assegurar seu futuro financeiro.



familiar triste


1. O que é a Pensão por Morte?

A Pensão por Morte é um benefício previdenciário oferecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aos dependentes de segurados que faleceram. Esse benefício visa amparar financeiramente os familiares do falecido, proporcionando uma rede de segurança em um momento delicado. Para que os dependentes tenham direito a essa pensão, é essencial que o segurado, antes do falecimento, tenha contribuído para o sistema previdenciário ou esteja enquadrado em uma das condições especiais previstas por lei.


Os beneficiários da Pensão por Morte podem incluir cônjuges, companheiros, filhos menores de 21 anos ou inválidos, pais ou irmãos, dependendo da situação específica. Além disso, é importante observar que o falecimento do segurado não precisa ter ocorrido em decorrência de acidente de trabalho ou doença relacionada ao trabalho. O benefício pode ser requerido independentemente da causa do óbito, desde que o segurado esteja em dia com suas contribuições previdenciárias ou, em alguns casos, esteja coberto por algum dos requisitos específicos previstos na legislação previdenciária.


Em suma, a Pensão por Morte é uma ferramenta vital de proteção social, proporcionando apoio financeiro aos familiares enlutados e garantindo que, mesmo em tempos difíceis, haja suporte para enfrentar os desafios econômicos decorrentes da perda de um ente querido.


2. Como Requerer a Pensão por Morte?

Requerer a Pensão por Morte é um processo que envolve alguns passos específicos para garantir que os beneficiários recebam o auxílio de maneira eficaz, por isso, aconselhamos que você procure o auxílio de um advogado especializado. Abaixo, apresento um guia prático sobre como iniciar esse procedimento:


Documentação Necessária:


  1. Certidão de Óbito: Providencie a certidão de óbito do segurado, documento essencial para comprovar o falecimento.

  2. Documentos do Segurado: Tenha em mãos os documentos pessoais do segurado, como CPF, RG, e, se possível, a carteira de trabalho.

  3. Documentos dos Beneficiários: Reúna os documentos dos beneficiários, incluindo CPF, RG, certidão de nascimento ou casamento, dependendo da relação com o segurado.

  4. Comprovantes de Contribuição: Se possível, tenha em mãos os comprovantes de contribuição previdenciária do segurado, evidenciando sua regularidade junto ao INSS.

Procedimento:


  1. Agendamento:

  • Agendar o atendimento pelo site do INSS, telefone 135 ou aplicativo Meu INSS.

  1. Acesso ao Sistema:

  • Acesse o sistema Meu INSS ou compareça a uma agência presencialmente no dia e horário agendados.

  1. Preenchimento do Requerimento:

  • No sistema, preencha o requerimento de Pensão por Morte, fornecendo todas as informações solicitadas.

  1. Anexação de Documentos:

  • Envie digitalmente os documentos necessários pelo sistema ou apresente os documentos físicos no atendimento presencial.

  1. Acompanhamento do Pedido:

  • Acompanhe o andamento do pedido pelo Meu INSS para verificar se há necessidade de documentos adicionais ou se a solicitação foi deferida.

  1. Notificação do Resultado:

  • Uma vez concluído o processo, você será notificado sobre a decisão, seja ela positiva ou, em casos específicos, a necessidade de revisão.


Lembre-se de que contar com o apoio de um advogado especializado em direito previdenciário pode facilitar o processo, garantindo que todos os documentos necessários estejam corretos e que o requerimento seja realizado de maneira eficiente. Essa medida é especialmente útil para evitar possíveis indeferimentos e agilizar a concessão do benefício.

3. Prazo para requerimento

É fundamental solicitar a Pensão por Morte o mais rápido possível após o falecimento do segurado. O prazo é de até 90 dias, mas, em algumas situações, esse período pode ser estendido.


4. Mitos e Verdades sobre a Pensão por Morte

Mitos


Mito: A Pensão por Morte é automaticamente concedida.

Verdade: A concessão não é automática. Os beneficiários precisam requerer o benefício, apresentando a documentação necessária ao INSS.


Mito: Somente o cônjuge pode receber a Pensão por Morte.

Verdade: Além do cônjuge, filhos, pais, e em alguns casos, irmãos, podem ser beneficiários, dependendo das circunstâncias e da legislação vigente.


Mito: A Pensão por Morte é sempre vitalícia.

Verdade: A vitaliciedade depende de diversos fatores, como a idade do beneficiário e o tempo de contribuição do segurado falecido. Em alguns casos, a pensão pode ter prazo determinado.


Mito: Não é possível acumular pensões.

Verdade: Existem situações em que o beneficiário pode acumular mais de uma pensão por morte, desde que respeitados os critérios legais.


Mito: Se o segurado estava desempregado, não há direito à Pensão por Morte.

Verdade: Mesmo sem emprego formal, se o segurado estava em dia com suas contribuições previdenciárias, os dependentes têm direito à pensão.


Verdades


O tempo de casamento influencia na Pensão por Morte.

Verdade: O tempo de casamento pode impactar a concessão da pensão, especialmente se o óbito ocorreu antes de dois anos de casamento ou do início da contribuição.


O dependente menor de 21 anos recebe até os 21 anos.

Verdade: Beneficiários menores de 21 anos recebem a pensão até completarem essa idade. Em casos de invalidez ou deficiência, não há limite de idade.


A União Estável também garante direito à pensão.

Verdade: A união estável confere direito à pensão, desde que seja comprovada a dependência econômica.


A Pensão por Morte pode ser suspensa ou cancelada.

Verdade: Em alguns casos, a pensão pode ser suspensa ou cancelada, como no caso do cônjuge que se casa novamente ou obtém outra fonte de renda.


Desvendar esses mitos e verdades é essencial para garantir que os beneficiários tenham conhecimento preciso sobre seus direitos, evitando surpresas e assegurando o acesso adequado à Pensão por Morte. Consulte um advogado especializado para orientações específicas conforme sua situação.


Buscar orientação de um advogado especializado é crucial para garantir que todos os direitos sejam compreendidos e respeitados durante o processo de solicitação da pensão.


5. Advocacia Especializada

Destacamos a importância de contar com especialistas em direito previdenciário para garantir que seus direitos sejam plenamente respeitados durante o processo.

 
 
 

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